O curso pergunta: Você sabe como funciona a Internet? (escreve-se com I maiúsculo).
Se você acha que não usa redes de computadores, está errado. Basta ter 2 ou mais computadores ligados por algum meio (cabos, modem, Access Point, etc). Pela Internet (que é a ligação de várias redes), você está ligado a um grande número de computadores, desde servidores até simples notebooks pessoais. Cada máquina tem que ser identificada por um endereço único chamado de IP. Ao tentarmos repetir algum número (IP duplicado), aparecerá uma mensagem de erro.
No fim da parte 2 desse curso (29/9) temos um teste de avaliação.
O que é IPV6? Veja em
http://pt.wikipedia.org/wiki/IPv6:
IPv6 é a versão mais atual do
protocolo IP. Sua criação é fruto do esforço do IETF para criar a "nova geração do IP" (IPng: Internet Protocol next generation) desde 1994, na RFC 1752.
O novo protocolo está sendo implantado gradativamente na Internet e deve funcionar inicialmente lado a lado com o atual IPv4, numa situação tecnicamente chamada de "pilha dupla" ou "dual stack", mas por algum tempo. A longo prazo, o IPv6 tem como objetivo substituir o IPv4, que só suporta cerca de 4 bilhões (4x10 na potência 9) de endereços IP, contra cerca de 3,4x10 na potência 38 (trezentos e quarenta undecilhões) de endereços do novo protocolo. São 79 trilhões de vezes a capacidade do IPV4. Bota coisa grande nisso.
IMPORTANTE: A previsão atual para a exaustão de todos os endereços IPv4 livres para atribuição a operadores é de Julho de 2011, o que significa que a implantação do IPv6 é inevitável num futuro bastante próximo. Imaginem ter que endereçar pacotes de dados com o grande crescimento da Internet, que está evoluindo acima das espectativas mais pessimistas. Não é só computadores. Tem também equipamentos móveis. Com o IPV6 teremos maior velocidade, mais eficiência e maior segurança. Inacreditavel - parece que a segurança irá melhorar. Ela já causa um caos na atual Internet.
A qualidade dos atuais serviços de Correios no Brasil está abaixo da crítica e por causa de certo número de funcionários incompetentes. Não é fofoca e poderemos providenciar provas e testemunhas para isso. Há pouco tempo não era assim. E eles nem sonham que possuem um grande concorrente para as correspondências, que é uma Internet melhor. Ao ficar mais rápida e mais barata, irá mudar muita coisa.
O suporte das comunicações móveis foi aprimorado e a fragmentação dos pacotes passa a ser feita somente na origem. O IPV6 não se trata de um upgrade, mas sim de um protocolo totalmente novo, que exigirá mudanças nos sistemas operacionais e nos programas de computadores.
E se seu software for algum daqueles chamados Softwares Livres, quem se encarregará disso? Nessa hora talvez alguns dirão: “Deus me livre dos softwares livres”. Mesmo com o bom Linux, será preferivel comprá-lo de uma empresa idônea a fim de que ele tenha um “pai da criança”. Muitos daqueles TUCUTU filho de joão ninguém estão prestes a morrer... e não terão ninguem que pague seu enterro.
O assunto é tão relevante, por exemplo, que em 2005, o governo dos Estados Unidos, determinou que todas as suas agências federais deveriam provar ser capazes de operar com o protocolo IPV6. Em julho de 2008, foi liberada uma nova revisão das recomendações para adoção do IPv6 nas agências federais, estabelecendo a data de julho de 2010 para garantia do suporte ao IPv6. O governo brasileiro recomenda a adoção do protocolo no documento e-PING, dos Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico.
E quando falamos do governo brasileiro só lembramos roubalheiras e incompetência devida a muitos politícos corruptos, desonestos e incompetentes, mas lembro que, em termos de eleições por computador, o Brasil deu uma lição no mundo inteiro.
Softwares importantes pertencem a empresas organizadas, que não estão dormindo e já estão testando antes que essa mudança venha para valer. A Autodesk já tem uma atualização para o Civil 3D 2010 (já disponivel para download, entre outras atualizações), que irá substituir o velho AutoCAD tradicional no desenho e projetos de plantas que, com o recurso dos satélites e GPS, passam a levar em conta cálculos precisos quanto à localização de cada ponto em relação aos meridianos e paralelos. (O projeto de uma casa pode não levar em conta a localização geográfica, mas deve estar dentro dos limites legais de um terreno, e este como também todos os imóveis rurais e urbanos, deverão ser georreferenciados ou não poderão ser registrados em cartórios ou no INCRA).
Mas devemos ter muito cuidado pois em alguns softwares essa atualização é irreversivel. Minha receita é a de sempre: antes de mudanças importantes, faça cópias de segurança, as quais só servirão quando efetivamente testadas.
Note que a configuração das redes de seu Windows já tem local para cadastrar o IPV6.
A grande diferença é que passamos de 32 para 128 bits, o que foge da capacidade do nosso antigo MS-DOS. Vejamos um exemplo do tamanho e conteudo dos endereços:
192.168.0.15 e 2001:0db8:12ff:cafe:cade:d4d0:087C:140b.
Quando instalei o Windows 64 bits num cliente: tudo que era DOS parou de funcionar.
TRANSPONDER - dispositivos de identificação
Similar a um micro-relé que, ao ser energizado por uma onda de radio, emite um sinal contendo códicos com sua identificação.
Do jeito que vai, nossos filhos até poderão ter um registro IPV6 no seu DNA e esse poderá ser seu CPF, Registro na carteira de identidade ou de motorista, etc. Esse número não poderá ser re-utilizado, nem com a morte do antigo dono, pois quando quizermos fazer uma pesquisa sobre ele, é só usar seu IPV6. Basta um minúsculo transponder implantado em alguma parte do nosso corpo, para fornecer nossa identificação em bancos, cartórios, pontos de pedágio e organismos oficiais.
Carros, malas, aviões, máquinas agrícola e até animais poderão ser identificados e saberemos por onde eles andam e por onde passaram, como o fazem com a rede de ônibus e motorista em Porto Alegre (RS). Se algum dos transpoders passar pelas antenas localizadas em paradas e outros pontos estratégicos, isso será registrado na rede de computadores da prefeitura e outras, indicando que e o que passou em tal data e tal hora.
Poderemos acessar um banco de dados para procurar por onde anda um animalzinho de estimação...
Alguns maridos, esposas e funcionários não terão como explicar que não estiveram naquele lugar... Brincadeirinha = isso nada tem a ver com o IPV6, mas os transponders existem e já estão em uso há muitos anos, e com eles poderemos ter, por exemplo, o registro de cada operador e colheitadeira a fim de saber a hora que ela descarregou, por quem e onde. Basta uma pequena antena nos graneleiros e nos silos e moegas de descarga.
Na figura acima temos o exemplo de um tipo bem grande usado em embarcações.
Mas na outra mais abaixo, vemos aqueles no
formato que um pequenino tubo, com o diâmetro similar ao do caninho plástico de uma carga de caneta tipo BIC, com uns 11 milímetros de comprimento, usados em crachás de funcionários de algumas empresas. Existem também aqueles no
formato de etiquetas, apropriados para serem colados em malas ou em caixas de bagagens e outras embalagens a serem enviadas por terra, mar ou ar. Veja em
http://www.izm.fhg.de/fhg/Images/114_feil_tcm357-92246.pdf. Basta a
energia de radio de uma das antenas para ele ser enegizado e
emitir seus códigos de identificação. Veja em
http://www.electronicidinc.com/tx1400l.html e em
http://www.electronicidinc.com/tx1400l.html. Quando eles custarem menos de 1 dolar, poderão ser usados em grande escala.
Outros modelos, são maiores e são montados em embalagens a fim de obter maior resistência, como podemos ver em
http://www.cronobandeira.com/products/documents/transponders.pdf. São maiores por se destinarem a ser instalados por fora de caminhões e máquinas agrícolas, e podem ter bateria própria ou usar a alimentação do veículo onde estiverem instalados.
Em Porto Alegre eles já estão presentes nas empresas de ônibus.
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